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FONOAUDIOLOGIA

Especialidade Linguagem

O bebê inicia sua comunicação ainda dentro da barriga da mãe. Ao nascer, passa a compartilhar o mundo que vivemos e se comunicar através do choro, sorriso, olhar e logo vêm os balbucios. Antes mesmo de 1 ano, começa a verbalizar as primeiras palavras com significado e logo após surgem as frases curtas. Com o passar dos anos, o vocabulário amplia e passa a contar uma história. Por volta dos 5 anos a criança encerra o processo de aquisição de fala e aos 6 anos mostra-se apta a iniciar uma nova etapa do processo de linguagem: Alfabetização.

 Os olhares, balbucios, gestos, expressões faciais, fala, escrita e leitura se interligam e completam o processo de aquisição de linguagem de uma criança, que deve ser complexo, porém, naturalmente tranquilo e prazeroso.

Mas, em alguns casos, a criança apresenta prejuízos, como: dificuldade para olhar, usar gestos, falar, compreender o outro, se fazer entender, interpretar a escrita e escrever algo.  Há casos, que perduram a vida escolar e até mesmo a fase adulta.

É necessário orientação fonoaudiológica, para entender se está dentro do esperado para idade cronológica ou se é recomendado tratamento.

Dentro da área da linguagem, atendo os diagnósticos a seguir:


O Atraso de Linguagem é o retardo no desenvolvimento de linguagem. A criança não atinge os marcos esperados para idade cronológica na comunicação não-verbal e verbal.

São quadros clínicos que a criança apresenta um comportamento hipoativo ou uma condição hipoativa.

Comportamento Hipoativo:

A criança é mais lenta, quieta, apresenta pouca iniciativa, parece “estar sonhando”.

Condição Hipoativa:

A criança apresenta tônus muscular rebaixado desde o nascimento, que afeta as fases do desenvolvimento motor, como: amamentação, alimentação, controle da cabeça, rolar o corpo, sentar, engatinhar, andar, correr, saltar, arremessar, esfíncter, entre outras fases.

Nestes casos, a criança usa o olhar como forma de comunicação, atende ao chamado do nome, compreende o que lhe é dito e geralmente se faz entender, com poucos gestos, expressões faciais e fala. Mas, o prejuízo motor faz a criança ter problema na comunicação não-verbal e verbal. 

As causas podem ser variadas, como: ambiental, prematuridade, falta de oxigenação no nascimento, doença genética, neurológica ou metabólica.

Marcos de Fala:
Antes 6 meses – Balbucio
Antes 1 ano – Palavras com sentido
Antes 1½ ano – Frases curtas
Antes 2 anos – Frases longas
Antes 3 anos – Conta história e permanece mais tempo no diálogo
 4 anos – Poucas substituições e omissões na fala
5 anos – Fim do processo de aquisição de linguagem.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por dificuldades no desenvolvimento neurológico, que afetam a comunicação, a interação social e o comportamento, em intensidades variadas.

Sinais na Comunicação e Interação Social:
Dificuldade em contato visual
Dificuldade para atender ao chamado do nome
Atraso na fala
Dificuldade para usar e entender a comunicação não-verbal e verbal
Uso repetitivo da fala (ecolalia)
Dificuldade em interagir com o outro, entre outros.

Padrões de Comportamento Repetitivos e Restritos:
Comportamentos repetitivos com o corpo (estereotipia) 
Interesses intensos por objetos, locais ou tópicos específicos 
Sensibilidade sensorial
Dificuldade com mudanças
Seletividade alimentar, entre outros. 

O Transtorno do Desenvolvimento de Linguagem (TDL) é uma condição de origem neurológica, que afeta o desenvolvimento da linguagem, tanto na linguagem receptiva quanto na linguagem expressiva.

Sintomas que podem ocorrer:
Atraso na fala
Vocabulário limitado
Dificuldade para entender o que lhe é dito
Dificuldade para expressar verbalmente ideias com clareza
Dificuldade em interagir com o outro
Dificuldade na interpretação de texto
Dificuldade em elaborar ideias escrita
Dificuldade para compreender duplo sentido e ironia, entre outros.

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